quarta-feira, 29 de abril de 2009

Votação: Logótipo MAS

A todos os Actores Sociais:

A partir de hoje e até ao próximo dia 15 de Maio, participe na votação para a escolha do logótipo que vai representar o MAS.

A sua opinião é importante!



Opção 1

















Opção 2









Opção 3














Vote no seu logótipo preferido e deixe-nos também as suas criticas e sugestões!

1ª Proposta de Estatutos do MAS

O MAS começa a ganhar forma...

Consulte a primeira proposta de estatuto do MAS e dê-nos a sua opinião! Peça este documento para movimento.actoressociais@gmail.com

segunda-feira, 20 de abril de 2009

1ª Reunião | MAS. MOVIMENTO DE ACTORES SOCIAIS

A 1ª Reunião do MAS decorreu no passado dia 31 de Março de 2009, nas instalações da Associação CAIS.

Agenda:
- Troca de impressões sobre o MAS, no seguimento do que foi discutido no 8º Congresso CAIS
- Forma jurídica, estatutos e logo/imagem do MAS
- Fórum Nacionais com vista à discussão pública, envolvendo com quem pretende governar (envolver os partidos em compromissos)
- Outros assuntos

A reunião decidiu:

1) Procurar uma forma jurídica que possa vestir a identidade do MAS – como um movimento de pessoas e organizações
2) Elaborar um primeiro esqueleto estatutário do MAS, que possa circular e ser comentado, corrigido, melhorado… por todos os que se inscreveram no Congresso

- Estas tarefas ficaram a cargo do Diogo Pipa e de outras pessoas suas conhecidas que se identifiquem com o MAS e queiram colaborar (contando com o apoio do H. Pinto)

3. Melhorar o logo e fazer circular o mesmo pelas pessoas que se inscreveram no Congresso, pedido outros comentários… sugestões…
- Tarefa a cargo da CAIS

4. Preparar uma breve apresentação do MAS
- Tarefa a cargo da CAIS

5. Realizar 5 fóruns com o objectivo de preparar as eleições europeias, legislativas e autárquicas

- Fórum Europa (a cargo da CAIS e comissão instaladora – 30 de Maio)
- Fórum Norte (a cargo da CAIS + Fundação para o Desenvolvimento Social do Porto - Setembro)
- Fórum Centro (a cargo da Comissão de Melhoramentos de Vilamar) - Cantanhede - Setembro
- Fórum Grande Lisboa (a cargo da CAIS e comissão instaladora - Setembro)
- Fórum Sul (encontrar uma ou mais organizações no sul que possam viabilizar o fórum - Setembro)

6. Abordar em cada fórum um total de 3/4 bons temas (sugestão de temas e de pessoas ou organizações que os abordem a cargo de todos – duração 1 dia)

7. Ficou decidido que a CAIS continue a coordenador todas estas e outras operações, devendo todos comunicar com o gabinete de comunicação da Associação

8. Também se decidiu que estaríamos em contacto permanente via email ou telefone e que a próxima reunião seria posteriormente agendada.

Quer participar nas reuniões do MAS? Inscreva-se via e-mail: sara.pinto@cais.pt

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Actores Sociais - Uma força política ímpar na defesa dos afectos e direitos

Sem o afecto, o direito, ainda que justo, será sempre como uma árvore de ramos secos, estéril, sem vida... incapaz do impossível


Ao proporcionar uma consciência maior do seu papel, a reflexão sobre os actores sociais apenas iniciada, deseja ser uma afirmação pública da força política que os caracteriza na defesa dos afectos e direitos e um incentivo a continuar a ser, sem desistências, e onde quer se encontrem, pessoas que amam o seu semelhante e lhe garantem, na medida do impossível, a protecção e segurança que advém do acesso aos direitos.

Neste contexto, a Associação CAIS interroga a qualidade do amor e do direito que se vive em Portugal, nas instituições públicas e privadas, e exige, de quem governa, um investimento maior no apoio às famílias, para que não lhes falte tempo para amar e o fundamental acesso a bens e serviços.


Afecto e Direito
Numa introdução à Filosofia Política, Jonathan Wolf esclarece que o que constitui a virtude primordial da família não é a justiça mas o afecto e que a justiça deve ser entendida como a derradeira virtude, ou seja, uma apólice de seguro ou o último recurso quando a virtude começa a rarear.

No espaço da família, as pessoas que se amam não se distribuem direitos nem obrigações, porque quem ama não age pela justiça e não quer o dinheiro ou a riqueza só para si.

Ainda que a pobreza e a desigualdade em Portugal sejam vistas como um problema socio-econónico e político grave, a verdade é que elas são sobretudo um problema socioafectivo.

O problema, por estranho que possa parecer a quem estuda estes fenómenos mais do ponto de vista da economia ou do direito, está no facto de se amar cada vez menos e de amar mal. O amor não é caridade muito menos possessão. Amar é cuidar de alguém na medida do impossível.

Ainda que sem rendimentos, sem trabalho, sem casa, o que se revela como sendo o pior drama na vida de uma pessoa é a ausência de laços afectivos e um inexistente sentido de pertença.

Assim, a qualidade e a força do nosso direito irá depender sempre muito da qualidade do amor de alguém. Quem nunca foi amado e, por isso, não ama ou não sabe amar não tem lugar para os outros, muito menos para os outros numa situação de pobreza extrema.

A diminuição significativa dos índices de pobreza e desigualdade em Portugal, dependerão sempre dos filhos que foram bem ou mal amados e, por consequência, da qualidade das leis nascidas da ausência ou da abundância de afecto.

Crucial esclarecer-se, no entanto, que se por um lado o direito não pode dispensar o afecto, porque, na sua ausência, um estado de direito, ainda que justo, será sempre numa sociedade fria, obrigada, distante, impessoal, dessecada, estéril, sem vida e incapaz de ir além daquilo a que cada um tem direito - o impossível, por outro, os afectos não podem dispensar o direito, porque na sua ausência o direito é a única segurança possível, a única forma de estabelecer e de garantir o reconhecimento da dignidade do outro.

Actores Sociais
O actor social é a dimensão profética da política, o que a legitima e lhe confere genuinidade. Sem ela, a política corre seriamente o risco de se tornar mera ditadura ou tirania.

Se, por um lado, o actor social é, em cada dia, o rosto visível da capacidade de amar de um país e da qualidade da sua justiça, por outro, ele é o lugar da resistência desse mesmo país, a voz que denúncia a ausência de amor e a violação do direito, e, por consequência, a força profética que os arrasta na direcção do que possa estar para além dos seus limites ou do que possa ser humanamente possível.

A missão do actor social não é tarefa fácil. É exigente no trato, no tempo, na mente e no corpo. O desgaste que provoca, num remar constante contra ventos e marés, é enorme e talvez por isso muitos abandonem o barco, também por que frequentemente se achem pouco reconhecidos, estimados, seguros e até mal pagos – porque continua a existir quem defenda que o actor social devia ser um voluntário não-remunerado, como se alguém pudesse apenas viver do ar que respira.

Mas, apesar de desgastante, esta também é uma missão a quem se conhecem as alegrias, o entusiasmo, o poder criativo, a pujança, a festa, a gratidão, e no fim de tudo, a satisfação de se ter conseguido para alguém o que parecia impossível.

Henrique Pinto

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Bem-vindos ao Blog do MAS - Movimento de Actores Sociais

Há milhares de actores sociais em Portugal, nomeadamente, organizações e simples indivíduos…

MAS
- não se sabe quem são,
- onde estão
- e o que fazem…

… respondem a infinitas situações de crise ou de emergência social…

MAS
- actuam de forma isolada,
de costas voltadas umas para as outras
- sem resultados geradores de capacitação e mudança

… fazem um trabalho extremamente necessário e precioso…

MAS
- muito poucos vêem a sua dedicação reconhecida
- muito poucos têm consciência do seu potencial,
do seu papel e da importância que têm, na defesa de pessoas, grupos ou comunidades…
- sem que tenha tido impacto na sociedade civil e nas políticas sociais…

É assim que surge o MAS...

Este espaço é dedicado a todos os que desejam fazer parte deste movimento e que queiram dar o seu contributo para o debate e reflexão das questões sociais aqui abordadas.