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sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Passos do MAS: Construir a identidade em imagem
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terça-feira, 28 de julho de 2009
ACONTECE: 10 e 11 de Julho. V Colóquio Ibérico de Cooperativismo e Economia Social
OBJECTIVOS: O 5º Colóquio Ibérico de Cooperativismo e Economia Social pretendeu focar os principais aspectos relacionados com a temática da «Economia social e desenvolvimento sustentável».
ORGANIZAÇÃO:
Rede Portuguesa de Formação para o Terceiro Sector
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Rubrica MAS: Prioridade à prevenção
A história demonstra, contudo, que essas situações persistem e exigem um grande esforço de combate. Vivemos portanto dentro deste paradoxo. Porém, se as situações de emergência social podem ser endémicas, a sua intensidade é variável. De facto, não existe nenhuma lei de conservação dos factores sociais tal como existe para a matéria e energia. Possivelmente será a desorganização, falta de políticas consistentes e resignação que mantêm esse status quo.
Podemos e devemos melhorar o combate no terreno, mas é determinante encontrar formas de actuação complementares e conceber formas de reduzir as probabilidades ou antecipar o surgimento de situações socialmente degradadas. Para o efeito é fundamental contar com que está no terreno, são quem o melhor conhece e está capaz de definir tipologias e avaliar situações de risco.
Se não é possível acabar com as situações de emergência social podemos trabalhar em conjunto para reduzir os casos que alimentam e engrossam as estatísticas relativas ao terceiro sector.
Partilhe a sua experiência do terreno. Como faz? Deve ser uma prioridade a prevenção e avaliação do risco social?
domingo, 26 de julho de 2009
Acontece: Deficientes denunciam critérios discriminatórios
Dezenas de cursos, sobretudo na área da saúde, têm pré-requisitos de acesso que excluem alunos deficientes. Uma situação que a APD considera discriminatória. Constitucionalista Bacelar Gouveia defende que é preciso pôr fim a esta barreira.
Dezenas de cursos superiores exigem para o acesso pré-requisitos de capacidades físicas e psíquicas que excluem cidadãos deficientes. Um princípio que é "discriminatório" denuncia a Associação Portuguesa de Deficientes (APD).
"Mesmo nos casos que parecem mais evidentes, deve pertencer à pessoa a decisão", defendeu ao DN Humberto Santos, presidente da APD. "Ninguém vai fazer um investimento num curso tendo consciência que as suas limitações vão pôr em causa o sucesso".
É na saúde que esta barreira é mais frequente (ver caixa). Da farmácia à enfermagem, dezenas de cursos têm pré-requisitos de "comunicação interpessoal", que exigem a "ausência de deficiência psíquica, motora ou sensorial que interfira gravemente com a capacidade de comunicação interpessoal", impedindo "a aprendizagem própria ou alheia".
Mas Humberto Santos lembrou que, em menor escala, as restrições estão presentes em várias áreas ."Até há um caso na Faculdade de Letras do Porto, no curso de Ciências da Comunicação. O que é um dado muito curioso", contou. "Há aqui um princípio discriminatório sobre o direito de opção do cidadão de pleno direito".
Ao DN, o constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia reconheceu razão às críticas da APD: "O ideal seria não haver uma condição discriminatória a priori, e o próprio cidadão com deficiência verificar se tem capacidades para prosseguir aquele curso na competição com os colegas", admitiu.
Até porque, considerou, "salvo situações flagrantes", a definição de incapacidade é relativa: "Não é fácil medir o grau de uma deficiência psíquica, e perceber em que medida esta é impeditiva", disse, ilustrando: "Um cidadão autista pode ter determinadas limitações ao nível da comunicação e ainda assim ter aproveitamento".
Segundo o Grupo de Trabalho e Apoio ao Estudante com Deficiências no Ensino Superior, em 2007 foram identificados 817 alunos com necessidades especiais, sobretudo nas universidades e nas áreas das Artes e do Direito. Isto apesar de o contingente especial para portadores de deficiência, dar entrada a 600 alunos por ano.
Uma disparidade que Sandra Rodrigues, coordenadora deste grupo, atribuiu ao receio do estigma da deficiência: "Entram nessas vagas, mas depois não querem estar sinalizados como estudantes com necessidades especiais, para evitar discriminação", contou.
Sobrinho Teixeira, presidente do conselho coordenador dos politécnicos, disse ao DN não ter conhecimento de queixas concretas, mas convidou as associações a "apresentarem as suas críticas, para que se possam encontrar melhores soluções". O DN tentou, sem sucesso, ouvir o Ministério do Ensino Superior e o conselho de reitores das universidades.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Acontece: Estudo sobre pobreza na região Norte
O "Estudo sobre a Pobreza na Região Norte de Portugal", elaborado pelo Centro de Estatística da Associação Nacional das PME e pela Universidade Fernando Pessoa, para a Comissão Europeia, indica que a região Norte é a mais pobre de Portugal e está entre as 30 mais pobres das 254 regiões da UE25, enquanto Trás-os-Montes é classificada como a Sub-Região mais pobre da UE27.
Segundo o mesmo documento, enquanto em 2005/2006 havia cerca de 693 000 pobres na região, em 2009, existia cerca de um milhão "resultado do encerramento de muitas unidades fabris e falência de outras empresas que levaram ao despedimento de milhares de trabalhadores com a consequente redução dos seus rendimentos".
© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A
Passos do MAS: Fórum Lisboa - 19 de Setembro
Entrada Livre.
Temas em debate:
1. Pobreza Urbana: bairros sociais, família, trabalho e urbanidade
2. Multiculturalidade: conhecimento, integração e inovação
3. Diálogo Social: poderes públicos e sociedade civil
4. Acessibilidade: a diferença no espaço público
Sugira, comente e participe activamente. Que temas gostaria que fossem debatidos?
Inscreva-se no Fórum, enviando um e-mail, com nome e contacto.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Acontece: Facing Crises: Challenges and Opportunities Confronting the Third Sector and Civil Society
Istanbul, Turkey
Julho 7-10, 2010
O tema da conferência é: Facing Crises: Challenges and Opportunities Confronting the Third Sector and Civil Society
Data limite para enviar comunicações: 19 de Outubro de 2009
Mais informações, ver aqui.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Rubrica MAS: Desafios num ambiente complexo
A resposta deste sector para as crescentes necessidades tem sido o aumento da diversidade institucional, cada uma surge dirigida para a resolução de um conjunto específico de problemas. Essa dinâmica conduziu a uma elevada fragmentação da resposta às situações de emergência social.
Mas porque actualmente a complexidade dos problemas exige também maior complexidade do lado das respostas, o paradigma de desenvolvimento do terceiro sector tem de mudar. É fundamental evoluir também no âmbito da sua organização, a crescente necessidade de especialistas tem de ser complementada por uma maior intervenção multidisciplinar.
O MAS, consciente deste desafio, pretende fazer parte da solução, procurando oferecer serviços de facilitação do trabalho das instituições que actuam directamente com as situações de emergência. Posicionar-se-á como um agente de facilitação da cooperação e do trabalho em rede. Procurando articular o conhecimento específico de quem está no terreno com os investigadores das academias, fomentar a articulação de diferentes agentes que actuam sobre a mesma realidade, reunir intituições de diferentes áreas, ou que actuam em regiões diferentes, mas que intervêem sobre problemas complementares.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Passos do MAS: Organize o seu Fórum Local
Modelo Fórum Local MAS:
- 1 Dia de Fórum
- 2 Temas de manhã + 2 temas de tarde
- Local, uma sala central
- Logística e organização: pela equipa de Actores Sociais Locais
- Em todos os encontros deverá ser construído um Manifesto, com as principais ideias discutidas e propostas de intervenção.
Comissão Instaladora: Divulgação do Fórum, Assessoria de Imprensa.
Comissão Organizadora Local: Logística, escolha de temas, convites oradores.
Colabore comnosco, dê ideias, apresente soluções, responsabilize-se por projectos - façamos deste sector uma comunidade modelar!
Contacte-nos através de e-mail: MAS
Rubrica MAS: o que somos, o que queremos ser?
O universo do 3º Sector é enorme e diverso, o seu contributo para o desenvolvimento do país é inestimável, as suas causas são nobres, a sua intervenção imprescindível.
Entre a disponibilidade dos seus actores, a complexidade, as necessidades e exigência das suas funções sobra muito pouco tempo para pensar nas necessidades globais de um sector tão fundamental.
Esse é o contexto que impulsionou a emergência desta união. Pretende ser uma entidade com uma função muito específica, que se propõe ofereçer serviços de segunda linha –uma plataforma logística de apoio às associações, fundações e outras entidades que operam no 3º Sector. O MAS surge com a intenção de disponibilizar ferramentas aos actores sociais e promover o sector no seu conjunto. Procurará aumentar a eficácia dos seus intervenientes e a relevância social das suas funções.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Educação para o Co-desenvolvimento: objectivos e ferramentas de promoção
Este ciclo de formação é organizado no âmbito do projecto “Educação para o Codesenvolvimento”(EDUCODEV), em consórcio com as ONG´s GRDR – Groupe de Recherce deRéalisation pour le Développement Rural (www.grdr.org) francesa, e GAO –CoperazioneInternazionale (www.gaong.org) italiana, financiado pela União Europeia e enquadrado noprograma de trabalho da INDE “Migrações e Desenvolvimento” (www.duplaoportunidade.org).
Entrada Gratuita.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Reflexões - Qualificar para a sustentabilidadede do 3º sector
1. Qualificação e formação dos actores sociais? Emergente para a qualidade do serviço e sua sustentabilidade?
2. Cooperação entre 3º sector e as empresas? Quais as dificuldades? Entre a acção de ontem e a necessidade de hoje, em reestruturar a relação de compromissos com as empresas?
3. Responsabilidade Social - Não um jogo de interesses, mas uma real cooperação e participação entre empresas e 3º sector, onde ambos garantam uma elevada consciência do bem-comum.
terça-feira, 2 de junho de 2009
segunda-feira, 1 de junho de 2009
A preparar as considerações finais Fórum Europa
As considerações levantadas no Fórum serão enviados a todos os candidatos às eleições europeias e enviado para a comunicação social.
Obrigada a todos por este momento rico em discussão.
Até breve.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
FÓRUM EUROPA – 29 de Maio – Gabinete do Parlamento Europeu, Lisboa
9.30h – Recepção dos participantes
10.00h – Sessão de Abertura - António Sobrinho, Director Adjunto do Gabinete do Parlamento Europeu
1º Painel
O fluxo migratório na Europa: Migrações – Lídia Fernandes - Activista da Solidariedade Imigrante
Debate
11.15h – Intervalo
2º Painel
A Europa no Mundo: Políticas de Cooperação – Alaine Arnaud de La tour - Inde
Debate
13.00h – Almoço
14.30h – Início dos trabalhos
3º Painel
Desenvolvimento económico: Distribuição da riqueza – José Centeio, Secretário-geral da Associação Nacional de Direito ao Crédito
Debate
15.30h – Intervalo
4º Painel
Jovens e idosos: Que futuro na Europa? – Mário Leston Bandeira, Sociólogo, Professor Catedrático do Departamento de Sociologia do ISCTE
Debate
17.15h – Encerramento
Em preparação para as eleições Europeias de 2009, o MAS (Movimento de Actores Sociais), convida-o a participar no Fórum Europa, onde irão ser debatidas questões europeias extremamente importantes dentro do quadro da construção do Projecto Europeu.
Não deixe de participar! Marque na sua agenda!
O MAS na MANIFesta 2009
O MAS esteve presente na MANIFesta 2009, em Peniche, no passado dia 23 de Maio, animando uma tertúlia sobre Participação Política e Acção Cívica Democrática, no Café Stella Maris.
Com uma audiência assinalável e, acima de tudo, participativa, a tertúlia alongou-se mesmo até às 21h, quando deveria terminar pelas 20h30.
Da plateia ouviram-se, em primeiro lugar, elogios à “disponibilidade e coragem” de fazer avançar um projecto como o MAS, quando se vive em tempos guiados pela “economia, não democracia”. A opinião geral da plateia foi de que o MAS é válido nos dias de hoje, principalmente por não seguir nenhuma ideologia política e não pretender tornar-se mais um partido.
Validada a existência e necessidade do MAS, discutiram-se então outros assuntos relevantes nos dias de hoje. Abordou-se a necessidade de envolvimento da sociedade civil em todo o processo político, assim como quais as formas desse envolvimento e intervenção.
Debateu-se a necessidade de reestruturação da sociedade, a necessidade de repensar a noção de sociedade total. O facto da situação económica não ser favorável deveria atrair mais cidadãos para o debate político, mas nota-se uma falta de manifestações da sociedade e um contínuo afastamento. Apesar dos vários dirigentes políticos contribuírem para o afastamento existente, é necessário haver um maior interesse da sociedade, para que possamos assim viver em plena democracia.
Discutiu-se também a noção do tempo e o efeito que a falta deste tem na sociedade, hoje em dia. Abordou-se o paradoxo que é o, numa altura em que há demasiados desempregados, os cidadãos continuarem a trabalhar em demasia. O tempo pode e deve ter uma utilidade social, sendo necessário explorar tal vertente.
Debateu-se, por fim, as ramificações que o MAS poderá/deverá ter, destacando-se a noção de desenvolvimento “glocal”, indo ao encontro do cidadão, mas não deixando de ter uma consciência global da sociedade. Sendo assim, o MAS poderá ter várias células espalhadas por todo o país que, apesar de independentes, têm todas o mesmo objectivo.
O MAS pode contribuir para o aparecimento de uma cultura de exigência em Portugal, devendo para isso continuar a organização de fóruns e espaços para debate, contribuindo para a formação e envolvimento dos cidadãos nas questões cívicas.
Para isso, contamos com a sua colaboração. Envolva-se, faça parte deste Movimento.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Jovens e Idosos
Qual o papel que os actores sociais devem desempenhar nesta área?
terça-feira, 19 de maio de 2009
MANIFesta 2009 - Peniche - MAS Presente, proximo sábado
Imigrantes valem mais do que Emigantes na economia nacional (fonte: Sol, Confidencial - 16.Maio.2009)
Imigrantes - 7%
Emigrantes - 1,5 %
Contributo de 436 mil imigrantes pesa 7% do PIB.
Concorda com a redução da quota, de 8.500 para 3.800 pessoas (2009) imigrantes, em Portugal?
sexta-feira, 15 de maio de 2009
FÓRUM EUROPA – 29 de Maio – Manhã
2º Painel - A Europa no Mundo: Políticas de Cooperação
BI: Arnaud de La Tour, Director da Cooperativa para a Intercooperação e o Desenvolvimento - INDE
FÓRUM EUROPA – 29 de Maio – Gabinete do Parlamento Europeu, Lisboa
BI: Prof. Mário Leston Bandeira, Professor Catedrático do Departamento de Sociologia/ISCTE - Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Precisam-se reinventores da prática cívica e democrática
O 1º momento, acontecerá com o Fórum Europa, em Lisboa. Assim sendo, o MAS convida-o à acção, participando neste fórum. Não fique de fora, aproveite, participe, divulgue e contribua para a construção deste movimento.
sábado, 9 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
Actores Sociais em Movimento...contributos.
É o que está a acontecer neste momento, através de pessoas que pretendem dar início a uma nova fase de intervenção cívica, promovendo a cidadania e a voz daqueles que todos os dias, sejam voluntários, empregados, dirigentes, prestadores de serviços, trabalham, colaboram e estão serviço de associações, colectividades, fundações, ong, ipss ou empresas sociais.
É um movimento feliz, digo eu, porque suporta e comporta gente de todos os quadrantes politicos, religiosos, culturais, educativos.
É um movimento que quer ouvir, debater, fazer em nome da promoção de direitos, não esquecendo nunca os deveres.
Somos todos actores sociais, de norte a sul do país.
Que tal juntar-se a este projecto?
Estamos em movimento....
Um abraço
Diogo A. Pipa
quinta-feira, 7 de maio de 2009
FÓRUM EUROPA - Participação no Projecto Europeu
29. Maio.2009
Gabinete do Parlamento Europeu, em Lisboa
9.30h – Recepção dos participantes
10.00h – Sessão de Abertura
1º Painel - O fluxo migratório na Europa: Migrações
Debate
11.15h – Cofee Break –
2º Painel - A Europa no Mundo: Políticas de Cooperação, Alaine Arnaud de La Tour
Debate
13.00h – Almoço
14.30h – Início dos trabalhos
3º Painel - Desenvolvimento económico: Distribuição da riqueza
Debate
15.30h – Cofee Break –
4º Painel - Jovens e idosos: Que futuro na Europa?, Mário Leston Bandeira
Debate
17.15h – Considerações finais
17.30h - Encerramento
Entrada Livre. Informações e inscrições: movimento.actoressociais@gmail.com
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Votação: Logótipo MAS
1ª Proposta de Estatutos do MAS
Consulte a primeira proposta de estatuto do MAS e dê-nos a sua opinião! Peça este documento para movimento.actoressociais@gmail.com
segunda-feira, 20 de abril de 2009
1ª Reunião | MAS. MOVIMENTO DE ACTORES SOCIAIS
Agenda:
- Troca de impressões sobre o MAS, no seguimento do que foi discutido no 8º Congresso CAIS
- Forma jurídica, estatutos e logo/imagem do MAS
- Fórum Nacionais com vista à discussão pública, envolvendo com quem pretende governar (envolver os partidos em compromissos)
- Outros assuntos
A reunião decidiu:
1) Procurar uma forma jurídica que possa vestir a identidade do MAS – como um movimento de pessoas e organizações
2) Elaborar um primeiro esqueleto estatutário do MAS, que possa circular e ser comentado, corrigido, melhorado… por todos os que se inscreveram no Congresso
- Estas tarefas ficaram a cargo do Diogo Pipa e de outras pessoas suas conhecidas que se identifiquem com o MAS e queiram colaborar (contando com o apoio do H. Pinto)
3. Melhorar o logo e fazer circular o mesmo pelas pessoas que se inscreveram no Congresso, pedido outros comentários… sugestões…
- Tarefa a cargo da CAIS
4. Preparar uma breve apresentação do MAS
- Tarefa a cargo da CAIS
5. Realizar 5 fóruns com o objectivo de preparar as eleições europeias, legislativas e autárquicas
- Fórum Europa (a cargo da CAIS e comissão instaladora – 30 de Maio)
- Fórum Norte (a cargo da CAIS + Fundação para o Desenvolvimento Social do Porto - Setembro)
- Fórum Centro (a cargo da Comissão de Melhoramentos de Vilamar) - Cantanhede - Setembro
- Fórum Grande Lisboa (a cargo da CAIS e comissão instaladora - Setembro)
- Fórum Sul (encontrar uma ou mais organizações no sul que possam viabilizar o fórum - Setembro)
6. Abordar em cada fórum um total de 3/4 bons temas (sugestão de temas e de pessoas ou organizações que os abordem a cargo de todos – duração 1 dia)
7. Ficou decidido que a CAIS continue a coordenador todas estas e outras operações, devendo todos comunicar com o gabinete de comunicação da Associação
8. Também se decidiu que estaríamos em contacto permanente via email ou telefone e que a próxima reunião seria posteriormente agendada.
Quer participar nas reuniões do MAS? Inscreva-se via e-mail: sara.pinto@cais.pt
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Actores Sociais - Uma força política ímpar na defesa dos afectos e direitos
Ao proporcionar uma consciência maior do seu papel, a reflexão sobre os actores sociais apenas iniciada, deseja ser uma afirmação pública da força política que os caracteriza na defesa dos afectos e direitos e um incentivo a continuar a ser, sem desistências, e onde quer se encontrem, pessoas que amam o seu semelhante e lhe garantem, na medida do impossível, a protecção e segurança que advém do acesso aos direitos.
Neste contexto, a Associação CAIS interroga a qualidade do amor e do direito que se vive em Portugal, nas instituições públicas e privadas, e exige, de quem governa, um investimento maior no apoio às famílias, para que não lhes falte tempo para amar e o fundamental acesso a bens e serviços.
Afecto e Direito
Numa introdução à Filosofia Política, Jonathan Wolf esclarece que o que constitui a virtude primordial da família não é a justiça mas o afecto e que a justiça deve ser entendida como a derradeira virtude, ou seja, uma apólice de seguro ou o último recurso quando a virtude começa a rarear.
No espaço da família, as pessoas que se amam não se distribuem direitos nem obrigações, porque quem ama não age pela justiça e não quer o dinheiro ou a riqueza só para si.
Ainda que a pobreza e a desigualdade em Portugal sejam vistas como um problema socio-econónico e político grave, a verdade é que elas são sobretudo um problema socioafectivo.
O problema, por estranho que possa parecer a quem estuda estes fenómenos mais do ponto de vista da economia ou do direito, está no facto de se amar cada vez menos e de amar mal. O amor não é caridade muito menos possessão. Amar é cuidar de alguém na medida do impossível.
Ainda que sem rendimentos, sem trabalho, sem casa, o que se revela como sendo o pior drama na vida de uma pessoa é a ausência de laços afectivos e um inexistente sentido de pertença.
Assim, a qualidade e a força do nosso direito irá depender sempre muito da qualidade do amor de alguém. Quem nunca foi amado e, por isso, não ama ou não sabe amar não tem lugar para os outros, muito menos para os outros numa situação de pobreza extrema.
A diminuição significativa dos índices de pobreza e desigualdade em Portugal, dependerão sempre dos filhos que foram bem ou mal amados e, por consequência, da qualidade das leis nascidas da ausência ou da abundância de afecto.
Crucial esclarecer-se, no entanto, que se por um lado o direito não pode dispensar o afecto, porque, na sua ausência, um estado de direito, ainda que justo, será sempre numa sociedade fria, obrigada, distante, impessoal, dessecada, estéril, sem vida e incapaz de ir além daquilo a que cada um tem direito - o impossível, por outro, os afectos não podem dispensar o direito, porque na sua ausência o direito é a única segurança possível, a única forma de estabelecer e de garantir o reconhecimento da dignidade do outro.
Actores Sociais
O actor social é a dimensão profética da política, o que a legitima e lhe confere genuinidade. Sem ela, a política corre seriamente o risco de se tornar mera ditadura ou tirania.
Se, por um lado, o actor social é, em cada dia, o rosto visível da capacidade de amar de um país e da qualidade da sua justiça, por outro, ele é o lugar da resistência desse mesmo país, a voz que denúncia a ausência de amor e a violação do direito, e, por consequência, a força profética que os arrasta na direcção do que possa estar para além dos seus limites ou do que possa ser humanamente possível.
A missão do actor social não é tarefa fácil. É exigente no trato, no tempo, na mente e no corpo. O desgaste que provoca, num remar constante contra ventos e marés, é enorme e talvez por isso muitos abandonem o barco, também por que frequentemente se achem pouco reconhecidos, estimados, seguros e até mal pagos – porque continua a existir quem defenda que o actor social devia ser um voluntário não-remunerado, como se alguém pudesse apenas viver do ar que respira.
Mas, apesar de desgastante, esta também é uma missão a quem se conhecem as alegrias, o entusiasmo, o poder criativo, a pujança, a festa, a gratidão, e no fim de tudo, a satisfação de se ter conseguido para alguém o que parecia impossível.
Henrique Pinto
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Bem-vindos ao Blog do MAS - Movimento de Actores Sociais
MAS
- não se sabe quem são,
- onde estão
- e o que fazem…
… respondem a infinitas situações de crise ou de emergência social…
MAS
- actuam de forma isolada,
de costas voltadas umas para as outras
- sem resultados geradores de capacitação e mudança
… fazem um trabalho extremamente necessário e precioso…
MAS
- muito poucos vêem a sua dedicação reconhecida
- muito poucos têm consciência do seu potencial,
do seu papel e da importância que têm, na defesa de pessoas, grupos ou comunidades…
- sem que tenha tido impacto na sociedade civil e nas políticas sociais…
É assim que surge o MAS...
Este espaço é dedicado a todos os que desejam fazer parte deste movimento e que queiram dar o seu contributo para o debate e reflexão das questões sociais aqui abordadas.