sexta-feira, 5 de junho de 2009

Reflexões - Qualificar para a sustentabilidadede do 3º sector


1. Qualificação e formação dos actores sociais? Emergente para a qualidade do serviço e sua sustentabilidade?

2. Cooperação entre 3º sector e as empresas? Quais as dificuldades? Entre a acção de ontem e a necessidade de hoje, em reestruturar a relação de compromissos com as empresas?

3. Responsabilidade Social - Não um jogo de interesses, mas uma real cooperação e participação entre empresas e 3º sector, onde ambos garantam uma elevada consciência do bem-comum.

1 comentário:

Ricardo Castro disse...

Considero fundamental que o MAS promova esta reflexão sobre competências. As boas intenções são importantes, mas também são cada vez mais insuficientes.

Nessa medida, e para contribuir para esse debate, deixo algumas propostas:

1 - Elaborar e defender uma "Constituição Social". A ideia não é minha. (para mais ver http://www.demos.co.uk/publications/socialcareconstitution). Neste movimento devem ser incluidas várias instituições sociais, universidades, escolas e as empresas que desejem desenvolver parcerias duradouras. Assim se poderá desenvolver não só uma consciência colectiva como estabelecer uma referência para a actuação dos vários parceiros, mas também permite aproximar vários novos sectores desta agenda humanitária e civilizacional.

2 - Nas parceiras que podem decorrer desse processo de criação desta "Agenda" pode ser incluida: formação para os agentes sociais, disponibilização de recursos humanos (ou outros) das empresas para as associações sem fins lucrativos, promoção de estudos direccionados às necessidades de quem está no "terreno", estágios, etc.

3 - Desenvolver uma linha editorial que promova o debate e apresente estudos sobre o universo do 3º Sector. Podem ser essencialmente publicações em formato digital e de "borla". Isso já é feito por algumas instituições e com muita qualidade.

4 - Criar um observatório que permita desenvolver debates, reunir informação e promover estudo sobre a realidade portuguesa: quem e quantos são os actores sociais; quais e quantos são os domínios que são cobertos pelo 3º sector; como tem evoluido este sistema; como tem evoluido a sociedade portuguesa em termos de inequidade, pobreza, isolamento,...; qual e como tem sido o contributo empresarial e do estado para o combate a esses problemas, etc.

Defendo que esse observatório deve incidir as suas análises na avaliação das tendências, para que, com isso, se cumpra o ponto nº 5 do texto presente aqui no blog "MAS - Fundamento: O MAS, pretende..."

É importante salvaguardar que todas estas propostas são apenas sinalizações do que pode ser a trajectória do MAS. Não se quer que tudo seja feito de um dia para o outro.

Fico por aqui. Mas voltarei de novo com mais propostas e reflexões.